domingo, 29 de julho de 2007

Torça pela verdade.

Hoje, 29 de Julho, o Brasil viveu seu último dia do Pan Rio 2007.
Assim que acordei, tratei de ligar a TV para assistir à programação esportiva do dia. Foi emocionante ver a chegada de um jovem maratonista brasileiro, Frank Caldeira, que nos últimos momentos mostrou uma força de vontade impressionante e venceu a prova depois de percorrer um percurso de 42 quilômetros, dando ao Brasil mais uma das suas 54 medalhas de ouro. Confesso que fiquei com os olhos marejados e vibrei com sua vitória.
Mas logo após a prova, procurei avaliar com uma autocrítica se eu deveria sequer ter assistido a qualquer das provas ou competições, afinal foram vergonhosos os desmandos e irregularidades para a realização dos jogos;
O inacreditável erro no orçamento do Pan não é apenas a ponta de um iceberg, mas de toda a “calota polar”. Como algo inicialmente orçado em pouco mais de 400 milhões de Reais é concluído com a estratosférica quantia de mais de 3 bilhões? Isso mesmo, quase dez vezes mais! O presidente do comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Nuzman, entregou o design das roupas da delegação olímpica à sua cunhada Mônica Conceição. Deu a chefia das Delegações Olímpicas e Pan-americanas do Brasil ao seu diretor e companheiro Marcos Vinicius Freire que, ao mesmo tempo, representa no Brasil a AON Seguros que é quem faz os seguros das seleções do seu Comitê. De quebra, esse mesmo Marcos Vinicius Freire é amigo e sócio do Alexandre Aciolly que, por sua vez, ganhou os direitos de comercialização dos bilhetes do Pan-americano. Este também ganhou os direitos sobre as cerimônias de inauguração e encerramento da mesma competição. A agência de turismo que presta serviços ao COB é a da sua grande amiga Cristina Lowndes, em uma licitação até hoje contestada e dirigida. A empresa contratada para idealizar (somente idealizar, e mais nada) as medalhas do Pan-americano ganhou o direito de fazê-lo através de uma mera carta convite, auferindo R$ 720.000,00 em um contrato de três anos. A filha de sua atual mulher é estagiaria de direito do COB e viajou a Suíça, as expensas da entidade, para "assessorar a defesa do Vanderlei Cordeiro de Lima", sem sequer estar formada, ou possuir inscrição na OAB/RJ. Apesar de o decreto que regulamenta a lei Piva obrigá-lo a licitar todas a contratações de obras e serviços, por ser o COB um órgão que vive do dinheiro público, este evento foi absolutamente ilicitado, a não ser a famosa contratação da Tamoyo Turismo, da sua amiga Cristina Lowndes, sobre a qual pairam acusações de licitação dirigida.
Estes são apenas alguns dos fatos que foram noticiados pela imprensa ao longo dos últimos meses. Há um completo relato dos mesmos no blog http://averdadedopan2007.blogspot.com/2007/04/carta-aberta-de-umprofessor-ao-cob.html que foi fonte deste único parágrafo de denúncias. O blog apenas tratou de compilá-las. Faça um favor a sua cidadania e torça, mas torça sabendo a verdade.
Quanto a minha pergunta, se eu deveria ter sequer assistido a qualquer das competições...
A resposta é sim!
Assisti por que valeu muito a pena ver o atleta Diogo Silva do Tae Kwon Do ganhar uma medalha de ouro depois de gastar o dinheiro de um suado carro para custear seu treinamento, pois a miséria de R$ 600,00 mensais só o faria descer de categoria com uma dieta de fome. Assisti porque vi este mesmo atleta dedicar sua medalha a crianças pobres brasileiras que vivem a mingua. No momento mais importante de sua vida, ele lembrou o que havíamos esquecido. Assisti por que vi atletas do remo, da esgrima do levantamento de peso e que não têm patrocínio, mas um “paitrocínio” e ainda assim conseguiram medalhas. Assisti por que sei que é uma chance de ver os brasileiros no topo de um pódio de uma competição que apesar de hipervalorizada no Brasil, é tratada por outros países apenas como uma competição menor que ajuda na preparação para uma olimpíada no ano seguinte. Assisti para ter o gosto de ver o Brasil nos primeiros lugares de alguma lista que não seja de índices de violência ou corrupção, mas um quadro de medalhas.
Mas por que então é dada esta dimensão tão grande aos jogos Pan-americanos?
Porque dá lucro! Ou Você não percebeu a quantidade de anunciantes de peso que inundavam os intervalos nos últimos 20 dias? Propagandas milionárias e cheias de efeito, locutores e apresentadores empolgadíssimos, nos contagiando com o clima de Brasil “potência Olímpica” que ainda consegue ficar atrás dos Estados Unidos (que não mandou todos os atletas de ponta) e da “ultra desenvolvida” Cuba(???). Mesmo com o atual momento político, com senadores sob investigação, tragédia aérea e colapso iminente no transporte aéreo, nada disso foi mais que mencionado como notícias coadjuvantes da grande estrela que são os jogos.
Torci sim, porque sou brasileiro e apesar de tudo acredito em mudança, mas me recuso a aceitar a política do pão e circo. Nossos atletas não são gladiadores e polegares para cima ou para baixo não devem ser escolha de governantes e corporações de entretenimento que visam lucrar às custas de algo tão nobre como o esporte.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Convergência.

Procurei recentemente por um novo aparelho de celular que satisfizesse minhas necessidades. Estas estão sempre mudando e em virtude de uma nova filial no interior, eu precisava de um aparelho que pudesse acessar a internet e entrar em contato direto com o responsável pela nova unidade a qualquer momento.
Chamei a consultora de uma das operadoras que atuam em meu estado e quase tenho um orgasmo com as vantagens que ela tecia sobre a concorrente. Sinal sempre estável, aparelhos com câmera, acesso a net, mp3, descascador de banana, aparelhos que assam com micro-ondas e sei lá mais o quê, me foram apresentados de maneira frenética e é claro (claro = óbvio); eles eram todos perfeitos pra mim...
Optei por um aparelho chamado Blackberry por poder navegar e atender chamadas sem perder minha conexão. Realmente, é um ótimo aparelho e satisfaz minhas necessidades mais imediatas, mas não bastasse seu preço exorbitante, somos escravizados com um contrato que chega a rugir de tão leonino. Fidelidade imposta e aceita, pago além dos minutos uma assinatura de internet. Epa! Mas eu já pago assinatura de internet em casa e na empresa...
As mesmas empresas que nos conectam ao mundo são avessas à dita “convergência” Apenas os aparelhos são multifuncionais. Temos um sistema que propicia o ganho exploratório e que lembra e muito o período colonial, espremendo o consumidor entre cartéis e oligopólios. Nossa conexão é lenta, se comparada a países desenvolvidos e boa parte dos modems e sitemas são obsoletos há tempos lá fora. Temos sucata rejeitada, e da mesma forma como podemos nos esforçar para ter um carro de primeiro mundo e ainda assim rodar em estradas esburacadas, nós temos acesso aos melhores aparelhos, mas a custos altos e com um serviço que só surpreende o brasileiro desavisado.
As empresas de telefonia dão um verdadeiro show em prospecção de clientes, mas têm um péssimo programa de satisfação e relacionamento, sendo campeãs em reclamações nos órgãos de defesa do consumidor.
Não se engane! Temos no Brasil a melhor tecnologia bancária do planeta (por que será?) e serviços pioneiros como o que localiza seu computador roubado pelo número de IP ao acessar a internet (lapfinder), mas estamos muito atrasados no que diz respeito à conectividade.
O serviço chamado Wimax, que consiste em uma rede sem fio que cobre toda uma área metropolitana e que seria ideal para muitos brasileiros, além de só mexer em nosso bolso uma única vez, já é realidade em cidades da Europa, América do Norte, Ásia e Oceania, mas não tem previsão de quando começa efetivamente no Brasil. Isto iria acabar com a farra do ganha-ganha das operadoras, dando a opção ao consumidor de ter apenas um provedor que possa cobrir seu palm ou notebook em toda a cidade e usar o telefone apenas para o que ele foi criado ou acessar emergencialmente a net. Não é a toa que o homem mais rico do mundo é um magnata desta área. Imaginem o lobby destas operadoras para retardar o processo, que depende de regulamentação e leilão para concessão de banda pela Anatel (ah! , uma agência do governo!). E alguém tem alguma dúvida de quem vai ganhar as concessões de banda que faltam? As mesmas...que mudarão o nome para “Boi”, “morto”, “Plim”, “De jeito nenhum”...e assim continuar dizendo que nós consumidores somos beneficiados pela “livre” concorrência...
E ao tentar migrar para um novo serviço, reze para ser atendido na milésima vez que tentar cancelar o antigo. Compre um bom livro para ler enquanto aguarda ao telefone as inúmeras transferências. A mesma consultora que me vendeu o celular, não pode me ajudar nisso, como boa política, ela já ganhou meu voto...
Mas como um bom otimista, procuro pensar;
“Poderia ser pior... Eu poderia ter que esperar 4 anos pra escolher de novo...”

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Vôo 3054

Chega a ser triste ter vontade de escrever sobre essa tragédia que abalou todos os brasileiros esta semana. Sei que é um assunto que está inundando os noticiários e dando margens a especulações enquanto garante menção nas retrospectivas televisivas de fim de ano.
Não quero falar sobre responsabilidades, culpas ou omissões, até porque ainda é cedo e qualquer comentário do tipo seria mera especulação, uma vez que as investigações mal começaram. Falha humana, improbidade administrativa, falta de investimento devido a sangrias de corrupção, nada disto está confirmado até a data que escrevo este artigo.
Falarei, portanto, de um fato que chamou minha atenção enquanto via a recuperação dos corpos das vítimas e a remoção do destroços. O prefeito de São Paulo e o Governador do estado de São Paulo, prontamente compareceram ao local para prestar solidariedade a todos que sofriam com o acidente, mas sem deixar de seguir o manual do marketing político, que reza se fazer presente em grandes tragédias. Acredito de coração que mais que isso eles prefeririam não precisar estar ali, que nada daquilo tivesse acontecido. Penso o mesmo em relação ao nosso presidente da república, mas acredito que foi uma infelicidade o seu não comparecimento ao local imediatamente após a morte trágica de quase duas centenas de cidadãos brasileiros. Sei que o vice-presidente José Alencar foi enviado para representá-lo enquanto ele, o presidente, participava de reuniões emergenciais em Brasília, mas me pareceu que nosso presidente estava atendendo a seus conselheiros de marketing político que temiam por sua imagem frente a suspeita de responsabilidade do governo por causa dos desmandos na estatal Infraero ou a crise aérea.
Assim como a empresa Red Bull foi infeliz ao enviar promotores ao desastre do metrô de São Paulo, acredito que em virtude da gravidade do acidente, teria sido melhor a presença de nosso chefe de estado, o que talvez demonstrasse uma verdadeira preocupação do governo em resolver nosso caos aéreo que já é vergonhosamente mencionado em brochures de pacotes turísticos no exterior, na nada confortável parte que trata dos cuidados e precauções ao escolher o Brasil como destino de férias.
Vemos que o marketing pessoal, assim como o político, embora altamente subjetivo e dependente de fatores externos ainda obedece a um preceito que deve acompanhar qualquer profissional do marketing; o bom senso.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Cidade limpa, consciência pesada.


Chamado de “Cidade Limpa”, o projeto de lei do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, aprovado em Setembro de 2006, proíbe outdoors e painéis eletrônicos e limita as placas com o nome dos imóveis comerciais em estruturas de até quatro m². Além dos outdoors, ficam vetadas propagandas em ônibus, carros e motos; anúncios infláveis, faixas, avisos de liquidação em vitrines e anúncios nas laterais e nas coberturas de prédios, entre outros. Propagandas eleitorais serão permitidas de acordo com a lei federal, mas ficam proibidas em muros, por exemplo. A prefeitura alega que valia mais a pena abrir mão dos 3 milhões de Reais de receita anuais mas diminuir a poluição visual na cidade.A nova lei causou ao segmento a que se refere uma drástica mudança no que diz respeito ao visual da cidade.
Embora profissional da área e contrário a maneira como foi conduzido o processo de criação e aplicação da lei, de fato, a cidade está mais bonita. Seus prédios históricos e avenidas nunca foram tão evidentes.Os outdoors sempre foram mais que um meio de propaganda, mas por diversas vezes se aproximaram de verdadeiras obras de arte onde os “Picassos” da publicidade levavam a inspiração ao extremo.Quanto à propaganda, ela se transforma, se adapta e renasce numa reinvenção que é característica da criatividade dos reconhecidamente premiados publicitários brasileiros. Novas formas de chamar a atenção para este ou aquele produto e serviço serão adaptadas, ou até mesmo inventadas. Alguns setores sairão lucrando, como a mídia televisiva que engordará sua participação nas próximas campanhas, mas algo muito importante foi deixado de lado; As empresas e profissionais que dependiam exclusivamente desse tipo de propaganda. Empresas de milionário investimento em parques gráficos, montadores, coladores, divulgadores, vendedores, criadores... Todos se vêm sem rumo e praticamente sem aviso.
Por melhor que seja a intenção da lei ou o seu resultado, é uma irresponsabilidade não atentar para o lado social de suas conseqüências e não criar mecanismos que diminuam seus efeitos colaterais, como incentivo fiscal para diversificação das empresas ou capacitação para que os profissionais prejudicados possam mudar de área. Como São Paulo é referência para o restante do país em muitos aspectos, só nos resta esperar que caso a lei se propague, isso se dê de uma forma mais justa.

Guerreiros, peixes, cobras e jacarés.


Esta semana eu postei em meu blog um vídeo motivacional feito com cenas do filme "O Gladiador". Ele trata basicamente da coragem necessária para enfrentar as dificuldades que a vida nos impõe e a melhor maneira de fazer a diferença sendo assim reconhecido. Recebi centenas de e-mails elogiando o vídeo; E viva o Youtube!
O que realmente acontece é que para nos tornarmos estes "guerreiros" retratados no vídeo, precisamos nos "armar" cada vez mais de certificados, estágios, diplomas, pós-graduações, mestrados, doutorados, cursos de aperfeiçoamento, ufa!, para que não sejamos jogados numa “arena” munidos apenas de estilingues e algumas poucas pedras.
Nos últimos dez anos houve uma disseminação de instituições de ensino superior, (algumas de qualidade duvidosa...), em virtude de uma política nacional de aumento do número de estudantes universitários para fazer figurinha nas classificações de organizações internacionais que medem o desenvolvimento de países em crescimento. Como conseqüência, observamos um mercado saturado de profissionais "armados até os dentes" mas que muitas vezes não dão conta dos gladiadores que enfrentam. É comum vermos ofertas de emprego mesmo na esfera pública, onde os candidatos não se mostram aptos e sobram vagas.
Nossos avós, que em sua grande maioria não sabiam sequer onde encontrar uma escola de nível superior, conseguiram criar muito mais filhos do que conseguiríamos hoje, mas com os mesmos estilingues que se mostram inúteis em "arenas" atuais. O então chamado "curso normal", a vontade de trabalhar e uma pitada de sorte, já garantiam o sustento a uma família, e acreditem;O patriarca geralmente sustentava a casa sozinho!Hoje, a situação não é mais a descrita no ditado;
"Filho de peixe, peixinho é..."
Qualquer profissional deve buscar se qualificar da melhor forma possível e além de mostrar trabalho, estar sempre atualizado e disposto a aprender. Graduação, estágio, idioma estrangeiro, informática, pós ou MBA, mestrado, doutorado, pós-doutorado, congressos... são tão comuns em currículos que as empresas começam a olhar outros itens como trabalho voluntário e ações de cidadania.Bom, mas aí já é assunto para um outro dia. De qualquer forma, fica o recado com o ditado da vez;
"Cobra parada não engole sapo!" ou quem sabe, “Jacaré que vacila vira bolsa de madame”...Portanto, qualifique-se!

Levante sua antena!


Com a velocidade da informação nos dias de hoje, é cada vez mais importante estar atento às mudanças que ocorrem no mundo. Não estou falando apenas de notícias sobre política, economia ou esporte, mas, sobretudo das mudanças de mercado que dão indícios cada vez mais discretos que irão ocorrer.
Há algum tempo, ao escolhermos uma profissão, levávamos em consideração como estava o mercado, que profissões eram vantajosas e com quais nos identificávamos. Hoje, na era da informação instantânea, do obsoletismo iminente, devemos sacar nossa bola de cristal e indagar como estará o mercado quando terminarmos a formação escolhida. Todos nós conhecemos casos de pessoas que optaram por determinada área de formação num momento e foram jogados em mercados saturados algum tempo depois.Também não é incomum vermos empresários e executivos que desatentos aos rumos do mercado, deixam passar oportunidades e não prevêem ameaças. Um bom exemplo foi o que aconteceu com a gigante Coca-cola. Ela demorou a perceber a maior demanda de bebidas não alcoólicas e repositores energéticos e tardou diversificar seus produtos ou fazer aquisições. Erro grave. A Pepsi investiu pesado numa política de expansão e cresceu num mercado que era dominado pela rival.
Os japoneses têm um ditado que retrata o valor da informação por menor que seja;
"Por causa de um prego solto, perdeu-se a ferradura, por causa da ferradura perdeu-se o cavalo, por causa do cavalo a mensagem não foi entregue e como a mensagem não foi entregue... Perdeu-se a guerra!"
Apesar de milenar, o ditado se mostra atual e se aplica as muitas situações de nosso cotidiano.
Portanto, atenção amigos! Atentem aos detalhes e não menosprezem a informação por mais insignificante que ela lhe pareça.
Sejam "antenados" e cuidem dos pregos!

Venda-se!!! Invista em seu marketing pessoal.


Algumas pessoas não dão a importância devida a um tema importantíssimo para o nosso dia-a-dia e que na prática nos abre muitas portas; o marketing pessoal.
Todos somos clientes de profissionais ou prestadores de serviço que sabem nos cativar. O feirante que sabe o que você gosta, o médico que lhe trata como ninguém, o mecânico que lhe mostra transparência, o professor que admiramos, todos estes têm algo em comum; um excelente marketing pessoal.
O marketing pessoal é a venda de sua imagem. A sua maneira de agir e a reação frente à situações do cotidiano que formam sua imagem nos que lhe rodeiam. Esta pode ser positiva ou negativa. Cabe a você ter a sensibilidade para refletir aquilo que deseja e que é fundamental para sua atividade. O auto-conhecimento é essencial para esta tarefa. O conhecimento do meio ambiente também é imprescindível para uma avaliação correta e direcionamento de ações que deseja tomar. O bom humor é fundamental. Todos gostamos de estar perto de pessoas positivas e sorridentes.Quando você resolve fazer uma análise interna e uma do meio, para assim prover mudanças que ressaltam seus valores positivos e miniminizam a exposição de seus defeitos, você está assumindo a condição de um produto. Cuidado! Não devemos esconder nossos defeitos, mas aprender a lidar com os mesmos e minimizar seus efeitos. Assumir que temos defeitos e conhecê-los é o primeiro passo para que isto aconteça. Leve na esportiva e saiba que você não é um objeto, mas um produto como dissemos à pouco. Você pode fazer parte de um grupo de amigos e profissionais conhecidos que trocam informações relevantes e de forma camarada (network marketing) e deixar sua marca, seu diferencial na lembrança dessas pessoas. Em momentos importantes lembrarão de você e oportunidades surgirão. Você poderá sentir num prazo muito curto a diferença no seu ambiente profissional no que diz respeito à imagem que as pessoas têm de você.Mas e aquelas pessoas que não ligam para nada disso e ainda assim são bem sucedidos por serem excelentes profissionais? Ora, eles teriam ainda mais sucesso se se importassem.

Algumas pessoas levam a importância do marketing pessoal para a esfera profissional apenas, mas isto é um grande erro. Ninguém é feliz se tudo vai bem apenas no campo profissional. A vida pessoal é fundamental para a felicidade e o marketing pessoal funciona também na esfera privada. Todos querem ser adorados por seus entes queridos e amados por quem ama. Nisso o marketing pessoal também pode ajudar.

Como vê apenas o marketing pessoal não basta. Você não pode passar uma imagem que é bom em algo, educado ou uma pessoa legal se não passar a ser desta forma. Viva a imagem que você quer passar. Conseguir identificar a imagem ideal que se deve passar é importante, mas talvez tornar-se o produto que essa imagem mostra seja mais importante ainda.


Uma guilhotina na praça dos três poderes.


Há cerca de três dias aproveitava minha desobrigação de horários, em casa, em virtude de minhas férias e me dei ao luxo de ficar acordado até tarde para assistir a um de meus programas preferidos, o show do Jô. Eram 4 jornalistas convidadas que teciam críticas em torno dos problemas enfrentados pelo senado federal e em especial o senador alagoano Renan Calheiros. O que mais impressionava os participantes era como a crise política não afetava o crescente desempenho econômico brasileiro e a tolerância do nosso povo frente as falcatruas de nossos governantes.
Quando acordei, no dia seguinte, não podia deixar de pensar no porquê o Brasil, mesmo com exemplos de países desenvolvidos que punem exemplarmente quem desvirtua o dever público, ainda teima em esquecer até mesmo nas urnas os crimes e falcatruas praticados pelos mesmos que deveriam nos dar exemplo.Me ocorreu o seguinte pensamento; Análogamente, temos vivido em uma idade média européia tupiniquim...Eu explico;
Quando o Brasil foi descoberto no século 16, a Europa estava em uma fase bem característica... Enumerarei essas semelhanças de forma comparativa.

Déspotas esclarecidos - Nossos governantes inatingíveis.
Igreja corrupta - líderes espirituais envolvidos em lavagem de dinheiro no exterior e pedofilia.
Feudalismo - Currais eleitorais, voto de cabresto e o pobre sustentando o rico numa pirâmide social injusta.
Execuções sumárias. - Violência banalizada.
Dependência de um senhor feudal - Assistencialismo como bolsa escola, bolsa família,vale gás...
Condições precárias de vida - falta de saneamento, saúde, e educação.
Enfim, as semelhanças não param por aí, mas o pouco que me lembro das aulas de história deixa claro que ;
O Brasil é um país feudal de idade média! Estamos no mesmo nível dos europeus sim! - só que com 500 anos de atraso.
Ressalvas tecnológicas à parte, nosso povo ainda não teve o tempo humano de amadurecer e achar sua identidade, assim como vários países que em outros tempos não tinham nada de civilizado. Só nos resta esperar que o processo não se dê da mesma forma e que não seja preciso uma revolução para sacudir a conciência brasileira, e que caso esta se mostre necessária, que não sejam instaladas guilhotinas na praça dos três poderes...
Aliás, acho que não existiriam guilhotinas. Elas já foram usadas no passado e o Brasil tem um povo bem criativo. Quem sabe em nossa "revolução" fosse mais apropriado utilizar as foices dos sem-terra...

Vencer sempre?


Será que preciso vencer, vencer e vencer sempre? Será que a perspectiva da vitória é a única que podemos viabilizar? Será que é humano vencer? Imaginem esta alegoria. Uma arena romana. Dois gladiadores em fim de combate. O imperador autoriza a execução do perdedor. A platéia aplaude calorosamente a decisão...Há mais de dois mil anos e um bom tempo depois (lembram-se do faroeste?), a vitória era quase sempre sinônimo de sobrevivência concreta. Matar ou morrer.
Com o homem do século XX parece que isto não aconteceu porque ele foi civilizado e distanciou-se pouco a pouco da barbárie de seus ancestrais... Será mesmo? A noção de um processo civilizatório ou mesmo o referencial de ser civilizado como um bom caminho social, foi um produto da modernidade. Antes dela ninguém se preocupava com isto, ou seja, pouco importava ser civilizado para um imperador romano ou um servo medieval. Eles até comiam com as mãos sem o menor constrangimento, por exemplo. Ser civilizado representou para o homem moderno, entre outros aspectos, se diferenciar das atrocidades cometidas pela humanidade no passado, com as quais o perfil moderno não queria se assemelhar. E foi assim que passamos pelo século XX. De fato, a civilização ocidental embarcou no século XXI sem comer com as mãos há algum tempo. Mas, por uma operação tão sofisticada quanto separar minuciosa e socialmente os espinhos de um peixe com um talher, esta sociedade aprimorou os detalhes da barbárie, de tal forma que eles passassem indeléveis pelo cotidiano.
A perspectiva de vencer sempre diante, ora de uma competição, ora de uma negociação, ora de uma simples e caseira relação interpessoal, foi parte deste mecanismo sofisticado da barbárie politicamente correta que passou olimpicamente por todo o século XX. Era preciso vencer na guerra, vencer na empresa, vencer na política, vencer na família...Acontece que vencer, vencer e vencer é tão bárbaro quanto matar, matar e matar, porque ambos partem do mesmo princípio: o princípio da exclusão. Quando eu mato, excluo o problema, o conflito ou o desafio. Elimino, enfim, o que me incomoda. Quando venço, faço o mesmo. A diferença é que com o primeiro sou penalizado socialmente e com o segundo sou calorosamente aplaudido pela platéia. Mesmo com toda sua barbárie, o Império Romano representou um passo largo de crescimento se considerarmos seus ancestrais remotos, que tinham pêlo e comiam carne humana. Então, a pergunta é: O que representaremos para os nossos ancestrais? Será que não seremos ridicularizados no futuro pelo que somos calorosamente aplaudidos hoje? Uma empresa que se pauta pela vitória e gere interna e externamente suas relações para esta perspectiva está condenando a si mesma a um futuro nebuloso e excludente. Hoje pode vencer... Amanhã, quem sabe? E será que precisamos excluir o outro, a outra organização para termos sucesso? Será que este canibalismo empresarial nos diferencia de nossos ancestrais remotos? Por mais bárbaro que o Império Romano possa parecer aos nossos olhos hoje, ele agregou humanidade aos seus remotos ancestrais.
Parece que é hora de agregarmos mais humanidade aos nossos predecessores. Talvez seja hora de trocarmos de talheres. Quem sabe, precisemos menos de instrumentos que separem e excluam minuciosamente e mais de recursos que nos capacitem a viver oferecendo ao outro e, portanto, a nós mesmos a possibilidade de sucesso, a possibilidade de construir nossa existência plenamente. Uma empresa que elimina hoje pode ser aquela eliminada amanhã. Este é, por si só, um bom motivo para pensarmos sobre o que fazer do presente para termos sucesso no futuro.

A filosofia do camelo


Uma mãe e um bebê camelos, estavam por ali, a toa, quando de repente o bebê camelo perguntou: Por que os camelos têm corcovas?
-Bem, meu filhinho, nós somos animais do deserto, precisamos das corcovas para reservar água e por isso mesmo, somos conhecidos por sobreviver sem água.
-Certo, e por que nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas?
-Filho, certamente elas são assim para nos permitir caminhar no deserto. Sabe, com essas pernas longas eu mantenho meu corpo mais longe do chão do deserto, que é mais quente que a temperatura do ar e assim, fico mais longe do calor. Quanto às patas arredondadas, eu posso me movimentar melhor devido a consistência da areia! - disse a mãe.
-Certo! Então, por que nossos cí­lios são tão longos? De vez em quando eles atrapalham minha visão.
-Meu filho! Esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para os olhos. Eles ajudam na proteção dos seus olhos quando atingidos pela areia e pelo vento do deserto! Respondeu a mãe com orgulho.
-Tá. Então a corcova é para armazenar água enquanto cruzamos o deserto, as pernas para caminhar através do deserto e os cílios são para proteger meus olhos do deserto. Então, o que é que estamos fazendo aqui no Zoológico???
Moral da história: "Habilidade, conhecimento, capacidade e experiência, só são úteis se você estiver no lugar certo!"
Adaptado a partir de texto de autor desconhecido.

Morra!


Nós estamos acostumados a ligar a palavra morte apenas à ausência de vida e isso é um erro. Existem outros tipos de morte e nós precisamos morrer todos os dias. A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação. Não existe planta sem a morte da semente, não existe embrião sem a morte do óvulo e do esperma, não existe borboleta sem a morte da lagarta, isso é óbvio! A morte nada mais é do que o ponto de partida para o início de algo novo. É a fronteira entre o passado o futuro. Se você quer ser um bom universitário, mate dentro de você o secundarista aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente. Quer ser um bom profissional? Então mate dentro de você o universitário descomprometido que acha que a vida se resume a estudar só o suficiente para fazer as provas. Quer ter um bom relacionamento então mate dentro de você o jovem inseguro ou ciumento ou o solteiro solto que pensa poder fazer planos sozinhos, sem ter que dividir espaços, projetos e tempo com mais ninguém.
Enfim, todo processo de evolução exige que matemos o nosso "eu" passado, inferior. E, qual o risco de não agirmos assim? O risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso foco, comprometendo nossa produtividade e, por fim, prejudicando nosso sucesso. Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser. Elas querem a nova etapa, sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam. Acabam se transformando em projetos inacabados, híbridos, adultos "infantilizados". Podemos até agir, às vezes, como meninos, de tal forma que não matemos virtudes de criança que também são necessárias a nós, adultos, como: brincadeira, sorriso fácil, vitalidade, criatividade etc.Mas, se quisermos ser adultos, devemos necessariamente matar pensamentos infantis, para passarmos a pensar como adultos.Quer ser alguém (líder, profissional, pai ou mãe, cidadão ou cidadã, amigo ou amiga) melhor e mais evoluído? Então, o que você precisa matar em si ainda hoje para que nasça o ser que você tanto deseja ser?
Pense nisso e morra! Mas, não esqueça de nascer melhor ainda!

Homem X Máquina

O avanço tecnológico que hoje se mostra fruto do que há de melhor e pior na imaginação humana, vem sendo objeto de empolgantes discussões entre otimistas admiradores da ciência e cautelosos projetistas.
Nos primórdios da humanidade, o Homem se preocupava apenas em garantir a sobrevivência de seu grupo e sua família. Descobriu o fogo e passou a cozinhar alimentos. Também usou o fogo para combater inimigos. Inventou a roda, que ajudou-o a locomover-se, esta também ensinou-o como é melhor guerrear em bigas de combate. Aprendeu a forjar o aço, podendo usá-lo como ferramentas… ou armas.

Hoje, séculos depois, vivemos em um mundo que é capaz de dobrar seu conhecimento a cada trinta anos, onde é normal se falar em telefones celulares, Internet, teleconferência e super condutores, estes, inconcebíveis décadas atrás. O impossível não mais existe. Existe sim a chamada inteligência artificial. A criatura já pode medir forças com seu criador. Se somos então para as máquinas o que Deus é para nós humanos, que direito lhes cabe de tentar imitar-nos? Talvez o mesmo direito que nos faça tolerar descobertas como a clonagem ou a manipulação genética.

De fato, vemos que a busca por benefícios estão na prioridade da raça humana, mas como se estivesse por revelar um lado obscuro e nunca assumido nas mentes tidas como “mais evoluídas” que já pisaram o nosso planeta.Talvez este conceito melhor se aplique ao Homo Sapiens, o mesmo de muitos séculos atrás que se importava tão somente com seu grupo e com sua família.

A educação no Brasil (mas que educação???)


Como professor de algumas das melhores escolas particulares em Sergipe, tenho observado uma mudança nos últimos 10 anos, que no mínimo deveria ser descrita como preocupante. Alguns dos jovens são levados à escola não só para aprender, trocar conhecimentos e socializar-se, mas está sendo atribuída à mesma uma função que desde os primórdios da sociedade é de uma instituição bem mais importante: a família.
Quando Aldous Huxley escreveu sua obra Bravo mundo novo no século 19, ele previu muitas das mudanças que ocorreriam no mundo, como clonagem e invasão de privacidade, mas acreditava que a escola permaneceria imutável; um professor, alunos e um quadro negro. O único quadro negro que temos hoje é o quadro da educação como um todo. Temos professores mal remunerados e sobrecarregados, falta de recursos e investimentos, e por fim, pais que por necessitarem trabalhar muito para manter um padrão de vida digno, acabam por dar pouca atenção aos filhos, não conseguindo identificar desvios de comportamento ou os confundindo com hormônios da adolescência, relevando atitudes violentas e uso de drogas, achando que ao fechar a porta de casa ou cortar uma mesada estariam remediando o problema. Mas essa idéia existe apenas até serem acordados (acordados??) a pauladas - literalmente.
Quando algo de ruim acontece, é comum se perguntar “Como isto foi acontecer? Eu dei de tudo a meu filho...Não entendo...” É claro que não entende.Como é possível entender uma pessoa que não conhece? No pouco tempo que estão juntos não conversam e fogem do que uma família realmente deveria ser.
Nem tudo é dado e exigido do jovem de hoje. Falta o bem mais importante, aquele que não consta em testamentos e nunca aparece em partilhas, aquele que não costuma constar em brigas judiciais entre irmãos e que ao contrário de qualquer fortuna, por maior que seja, não pode ser gasta, mas passada adiante sem ser diminuída daquele que o faz: a educação. É claro que a escola não deve se eximir de participar.Professores e corpo docente devem ser exemplos e não algozes. Não estamos falando de instituições de correção, mas de um lugar para somar, amadurecer, construir. A educação das escolas deve enfatizar o conhecimento, a instrução, entretanto, a educação doméstica é fundamental para que a escola possa continuar em centenas de anos como Huxley previu, um professor, alunos e um quadro, mas torçamos para que este não seja “negro”.

A importância de um idioma estrangeiro e seu ensino em escolas particulares


Ë notória em nossa sociedade a importância da educação para a formação do indivíduo. Não só a educação familiar, que forma o cidadão com alicerces de moral, valores e princípios, mas também aquela que corresponde a um histórico escolar e acadêmico, que será determinante para seu sucesso profissional. Nesta formação, que é dada por estabelecimentos de ensino, uma área tem se tornado cada vez mais importante; O aprendizado de idiomas estrangeiros.
A língua Inglesa é a língua do comércio internacional, da ciência, da nova era da comunicação à distância. Gramática e interpretação não mais nos bastam e faz-se necessário distanciar-se o máximo possível de concorrentes cada vez mais preparados. Advogados, médicos, dentistas existem muitos, mas quantos destes são bilíngües ou poliglotas? Quantos podem fazer um mestrado ou doutorado no exterior?Em países desenvolvidos, o aluno de ensino que chamamos de fundamental e médio tem a oportunidade de escolher o ensino de idiomas como matéria curricular, o que explica o fato de muitos Europeus falarem várias línguas fluentemente. Ao escolherem um idioma, eles podem estudar com um número limitado de alunos por classe e com todos os recursos que um curso de idiomas deveria fornecer. É dada ênfase as quatro habilidades; falar,escutar,ler e escrever.
Resumindo, o aluno tem a oportunidade de aprender na escola e sem custos,uma vez que esses países possuem um bom ensino público. Aqui no Brasil,apesar de nossos alunos estudarem língua estrangeira por anos e em caráter obrigatório, o mesmo não acontece.Por quê?Será que nossos alunos são menos aptos ao aprendizado de outros idiomas? Não.O problema tem respostas um pouco mais complicadas.As salas de aula geralmente têm um número de alunos acima do ideal,não há recursos de áudio e vídeo ou boa metodologia e os professores não são devidamente preparados para ensinar algo que não faça parte do maior de todos os problemas; o vestibular.Nos últimos anos, algumas escolas da região Sudeste vêm tentando mudar este quadro.Parcerias foram firmadas entre escolas e cursos de idiomas por toda parte.No Nordeste, algumas escolas de Salvador saíram na frente e logo foram seguidas por escolas de Aracaju. Hoje temos parcerias como Interchange/Colégio Coesi, Yazigi/Colégio Saint Louis, Instituto Britânico/Colégio Módulo dentre outras. A princípio parece uma parceria que traz vantagens para todos; Descontos especiais para os alunos,horários e localização convenientes e mesmos recursos de aprendizado da sede do curso de idiomas. As escolas têm a chance de ver seus alunos melhorarem as notas em língua estrangeira e potencializar um melhor resultado no vestibular.Há ainda alguns casos em que a escola tem participação na receita do programa para arcar com custos como limpeza e energia. Todo o material é de responsabilidade do curso de idiomas, bem como professores e eventual treinamento para informações.Apesar do alto grau de profissionalismo e da dedicação de ambos, escola e curso de idiomas, invariavelmente surgem dificuldades a serem contornadas.
A comunicação entre a escola e o curso ainda tem problemas, uma vez que possuem diretores e coordenadores distintos e que trabalham em sedes também distintas com horários muitas vezes incompatíveis. O aluno ainda se sente na mesma escola onde passou boa parte do dia e isto pode gerar certa apatia pelo seu retorno ou permanência na mesma. Não há uma imersão no idioma com quadros de avisos, adornos e professores e alunos falando outros idiomas fora da sala de aula. Alguns alunos optam por estudar na sede do curso de idiomas, o que gera uma inevitável comparação e acentuação desta apatia. Estes problemas acabam por tornar o aproveitamento do aluno inferior ao daquele que estuda na sede do curso ou instituto de idiomas e fazem a escola e o próprio curso repensarem até onde vale à pena investir no projeto e correrem o risco de terem alunos formados na escola mas que não são capazes de se comunicar em Inglês ou Espanhol, o que seria um desastre total de marketing,comprometendo ambas enquanto empresas, numa sociedade que prima por resultados.
Ainda existem escolas que planejam desenvolver o próprio projeto, absorvendo os custos da organização e execução do ensino de idiomas com a mesma qualidade de institutos reconhecidos. Se isto se tornar comum e viável, os cursos da atualidade terão que repensar suas estratégias de captação de novos alunos uma vez que poderá haver uma mudança significativa em seu público alvo que deixaria de ser crianças e adolescentes em idade escolar e passaria a ser crianças ainda não alfabetizadas, profissionais já no mercado de trabalho que necessitem de melhor qualificação e grupos coorporativos.Isto reduziria dramaticamente o número de cursos e institutos em nossa cidade, que goza de uma imensa oferta deste serviço, uma vez que a demanda também é bastante significativa, permanecendo no mercado apenas aqueles que nos próximos anos se estabelecerem como prestadores de um serviço tido como essencial de qualidade e a um preço acessível.A garantia de sucesso há muito se tornou bem mais que a simples aprovação em um vestibular. Com a quantidade de cursos de pós-graduação e profissionais cada vez mais preparados, o mercado passou a buscar não menos que a excelência.
O idioma estrangeiro passou a ser um “plus” num mundo globalizado e da informação instantânea. Saber ouvir, falar, ler e escrever uma língua estrangeira abre portas e causa ótima impressão em qualquer área.
Então,
What about you? Do you speak English?
E tú, ? Hablas Español?